ProjetosFortalecer e organizar os catadores(as) da Região Metropolitana de São Paulo Beneficiários: 13 cooperativas da região metropolitana oeste de São Paulo Parceiros: Secretaria Nacional da Economia Solidária Financiador: Ministério do Trabalho e Emprego O projeto tem como objetivo fortalecer a organização dos catadores da região Metropolitana de São Paulo/Oeste bem como consolidar a Rede de comercialização iniciada através das ações do Projeto Cataforte. Inclui ações na busca de envolver catadores não organizados e pessoas em situação de miséria na perspectiva do trabalho coletivo com base nos princípios da economia solidária e do cooperativismo. Durante o projeto, foi formada a Rede Verde Sustentável, cooperativa de segundo grau, que visa otimizar a logística de coleta, compartilhar equipamentos e veículos e realziará a comercialização conjunta dos materiais coletados pelas cooperativas que compõe a Rede e também agregar catadores avulsos, comprando seu material a preço justo. Tempo de duração: 36 meses. Início: dezembro 2012. Promovendo a Coleta Seletiva de Embalagens Beneficiários: catadores da Coopernova Cotia- Cooperativa de Reciclagem; Parceiros: Supermercado Pedroso; Patrocinador: Camil Alimentos Resumo: Programa de Educação Ambiental com os clientes do Mercado e implantação de Ponto de Entrega Voluntária de Resíduos Sólidos - PEV – no Supermercado Pedroso, em Cotia-SP e doação dos mesmos à Coopernova para triagem e venda do materiais recicláveis, gerando renda adicional a mais de 50 catadores. Em um ano de funcionamento o PEV recolheu mais de 50 toneladas de resíduos que seriam destinados aos aterros da região, prolongando sua vida útil. O PEV faz parte do programa de Logistica Reversa da Camil Alimentos. Ecoviver, a arte de viver e transformer o meio Beneficiários: professores e alunos de escolas públicas de 23 cidades dos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Parceiros: INDES - Ministério da Cultura Patrocinador: Grupo Ecorodovias
Projeto cultural viabilizado pela Lei Rouanet, que visa difundir a arte e despertar um novo olhar sobre a realidade, junto a comunidades e alunos de escolas públicas, mostrando como é possível refletir Os professores participam de workshops de criação e de oficinas culturais, quando são instrumentalizados para desenvolver o projeto e trabalhar de forma criativa, com acompanhamento constante da equipe do projeto. Os trabalhos são apresentados e compartilhados com a comunidade em mostras artísticas gratuitas, que acontecem nas escolas participantes. O projeto em 08 anos de trabalho já atingiu mais de 150 000 alunos, 5 000 professores, 1500 escolas. Jogando pelo Meio Ambiente
Projetos de Formação de Consciência Ambiental e Carboneutralização: Jogando pelo Meio Ambiente Beneficiários: Esporte Clube Corinthians e Esporte Clube Palmeiras Parceria: Nova Estratégia Projetos com Causa Patrocinador: Banco Cruzeiro do Sul Resumo: O projeto é uma iniciativa inédita no futebol mundial. Além de neutralizar as emissões decorrentes da locomoção aérea e terrestre dos times envolvidos, o projeto planta mais 100 arvores a cada jogo e a cada gol dos times, 200 gols a cada pênalti defendido e promove um amplo programa de educação ambiental, sensibilização e conscientização das torcidas, mantendo um site permanente com posts ambientais, quizz e outras informações, 04 programas semanais com temas socioambientais na TV Corinthians e varias outras ações de comunicação social nos estádios onde ocorrem os jogos. O projeto promove também programas de coleta seletiva nas sedes do Banco Cruzeiro do Sul, patrocinador da iniciativa, dos clubes e dos centros de treinamento, além de apoiar cooperativas de reciclagem. Projeto de Capacitação de Grupos de Catadores de Materiais Recicláveis Atividades voltadas à capacitação, formalização e estruturação sócio-econômica de catadores de material recicláveis em sistemas cooperativas ou associativas, no município de São Paulo é o objetivo primeiro deste projeto. Como a iniciativa de formar cooperativa na maioria das vezes acontece por ser uma das ou única alternativa de garantir rendimentos, não há uma preparação ou uma qualificação prévia para montagem do “negócio”. No geral os grupos estão fragilizados pela sua condição social e que, de uma maneira ou de outra, precisam de fortalecimento da auto-estima, capacitação para gestão e planejamento estratégico. A fim de fortalecer e qualificar estes grupos de cooperativas e visando atender as intenções do governo federal no que tange a promoção e a inclusão social, integrando políticas e programas voltados à promoção de comunidades historicamente excluídos, o Ecoar selecionou junto a CEF 6 grupos para esta, que consideramos, primeira fase. Dois na região central, um na Zona Norte, um na Zona Sul, um na Zona Leste e um na Oeste, atendendo em média 150 catadores.
Coordenação Geral: Mirim Duailibi Elaboração de material paradidático para escolas do ensino fundamental do Estado de São Paulo Criação e distribuição de 4 publicações paradidáticas com enfoque na temática socioambiental e alfabetização ecológica, voltadas para as 4 séries iniciais do Ensino Fundamental, a ser distribuídas para todas as escolas públicas do Estado de São Paulo. Público Beneficiado: crianças na faixa etária de 05 a 10 anos, estudantes das escolas públicas do Estado de São Paulo; professores de ensino fundamental da rede pública de ensino em São Paulo. Objetivos: Fornecer material capaz de estimular a criança para o mundo literário, buscando auxiliar na sensibilização da consciência socioambiental, na expansão de suas capacidades, no interesse de conhecer, analisar e se apaixonar pelo mundo; contribuir para a mudança de paradigma e a percepção de que não estamos sós e que o planeta é a morada de todos os seres vivos; contribuir para um novo olhar sobre o meio ambiente despertando o senso de admiração, pertencimento e respeito pelo local onde vivem. Os livros infantis, de autoria de Lucia Pimentel Goes e Sheila Gomes, tem roteiro e supervisão do Instituto Ecoar que tambem elabora o Guia de Atividades.
Contratante: Flying Rivers Mapa Brasileiro de Sustentabilidade para Tecnologias e Empreendimentos de Captura, Transporte e Armazenamento Geológico de CO2 Em parceria com o Centro de Excelência em Armazenamento Geológico de Carbono da PUC-RS (CEPAC), Instituto Ecoclima, o Centro de Pesquisas da Petrobras entre outras instituições de pesquisa no Brasil, desenvolvemos entre novembro de 2007 e novembro de 2008 o Mapa Brasileiro de Sustentabilidade para Tecnologias e Empreendimentos de Captura, Transporte e Armazenamento Geológico de CO2 (MapaSus) com o objetivo de identificar os aspectos mais sensíveis à sustentabilidade na tecnologia de CCGS (Carbon Capture and Geological Storage) no Brasil. Os resultados foram o "mapa do caminho" para o desenvolvimento tecnológico e implementação do empreendimento de CCGS de maneira mais sustentável, garantindo que esta tecnologia de enfrentamento das mudanças climáticas antropogênicas funcione como um passo estratégico para um setor energético mais sustentável, promovendo uma transição segura para uma sociedade mais sustentável. Este trabalho foi desenvolvido por meio de fóruns, por 3 dias, com a presença de especialistas nas áreas Sociais, Ambientais e Econômicas e posterior aprofundamento com especialistas das instituições citadas. Os resultados visam guiar tanto o desenvolvimento tecnológico e a implementação do empreendimento como uma série de mecanismos que transbordam o próprio conceito tecnológico e industrial para atingir uma verdadeira transformação dos padrões sociais.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Programa de Educação para a Bacia de Campos – PEA/BC - 2007 O Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos – PEA-BC/ Petrobras tem como objetivo na sua primeira fase: Realizar um Diagnóstico Participativo dos 15 (quinze) municípios da Bacia de Campos/RJ, a saber: Maricá, Saquarema, Araruama, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Casemiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. A partir dos resultados do diagnóstico serão elaboradas as diretrizes para o Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos, que posteriormente será colocado em prática. O Programa é uma medida mitigadora e compensatória para a exploração, produção e escoamento de óleo e gás natural das plataformas de Petróleo da Bacia de Campos. O Instituto Ecoar para a Cidadania executou o Diagnóstico Participativo, a primeira parte do Programa, de 2007 a 2008.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Bacias Irmãs O Projeto Bacias Irmãs surgiu de uma parceria firmada entre o Instituto Ecoar para Cidadania, a Universidade de York no Canadá e a Universidade de São Paulo Teve início em meados de 2003 e conta com recursos da Canadian International Development Agency (CIDA). O nome do projeto foi escolhido por marcar o desafio de desenvolver ações de intervenção e pesquisa-ação que não se restringisse somente ao Brasil, mas envolvesse também o Canadá. Para a escolha das bacias hidrográficas piloto o critério utilizado foi a proximidade com os campi universitários: o rio Pirajussara correspondendo ao campus da USP em São Paulo; o Piracicamirim correspondendo ao campus da ESALQ/USP em Piracicaba e o Black Creek correspondendo ao campus da Universidade York em Toronto . Seu principal objetivo foi o de fortalecer a capacidade das entidades envolvidas, em construir parcerias com a sociedade civil, visando estimular a participação popular nas instâncias de decisão das políticas públicas ambientais e contribuindo assim, para o aperfeiçoamento e democratização do gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil. Nesta perspectiva o projeto atuou basicamente em três frentes prioritárias:
Caracterização Socioambiental e Pesquisa-ação;
Direção Geral: Miriam Duailibi (Instituto Ecoar), Ellie Perkins (York University), Oswaldo Massambani ( Universidade de São Paulo) De Olho no Ambiente - 2006 A Petrobras em acordo com Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Cidades está desenvolvendo o programa "De Olho no Ambiente" em 17 estados do Brasil. Esse programa tem como objetivo a elaboração de Agendas 21 Locais em mais de 350 comunidades no âmbito nacional. No estado de São Paulo o projeto é executado pelo Instituto Ecoar e envolve 83 comunidades, distribuídas em 20 municípios e localizadas nas áreas de influência das unidades de negócios (UNs) da Petrobras. Este trabalho prevê que cada comunidade passe a perceber de forma mais apurada o ambiente em que vive, incentivando-os a diagnosticar seus problemas e estabelecer soluções de modo coletivo, propiciando a reflexão sobre o exercício da cidadania, estimulando a responsabilidade socioambiental, buscando autonomia em suas ações e colaborando para a melhoria da qualidade de vida no Planeta. A Agenda 21 Comunitária aparece aqui como o instrumento organizador e potencializador do desenvolvimento local sustentável.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Parque Metropolitano Oeste Por meio de convênio com a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp), o Instituto Ecoar está elaborando o Planto Diretor Participativo para Implantação do “Parque Metropolitano Oeste”, objeto do contrato com o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), órgão do Governo do Estado de São Paulo. A proposta do Plano Diretor em uma das maiores Metrópoles do Planeta, a Região Metropolitana de São Paulo, é pioneira em território brasileiro. Sua implementação compreende etapas, priorizadas e hierarquizadas, em função de mobilização e envolvimento de parceiros públicos e privados. Neste sentido, a elaboração de um Plano, a um só tempo Diretor e Estratégico, reveste-se de especial significado, pois estabelece Caminhos para a construção de um Parque de Referencia em Desenvolvimento Metropolitano Sustentável, trecho Oeste da Área de Proteção Ambiental – APA da Várzea do Rio Tietê. O território do Parque proposto compreende áreas de Carapicuíba e Barueri, assim delimitado: ao Norte pela margem esquerda do canal do Rio Tietê; ao Sul pela faixa de domínio da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde estão as Estações Gal. Miguel Costa, Carapicuíba, Santa Terezinha, Antonio João e Barueri; à Leste o Rodoanel Mário Covas Jr. nas imediações do Parque dos Paturis; e à Oeste Aldeia de Barueri na margem direita e foz do Rio S. João do Barueri / Barueri Mirim. O Plano Diretor tem como objetivos Transformar aspectos socioambientais e físico–territoriais em fatores positivos e proativos que contribuam para dotar as áreas na abrangência do Parque Metropolitano Oeste de elementos cênico-paisagísticos, culturais e de equipamentos de uso público que o qualifique como Referência para Cultura da Sustentabilidade em Regiões Metropolitanas.
• Viabilizar compromissos de empresas públicas e privadas com sistemas de gestão socioambientais e com iniciativas de promoção de inclusão social;
• Definir e qualificar interlocutores comprometidos programas de inclusão social e de responsabilidade socioambiental; Gestão Compartilhada da FLONA de Capão Bonito O conceito de implantação e gerenciamento de unidades de conservação no território nacional tem sido reavaliado partindo-se de uma administração de caráter único, governamental e/ou privada, para um gerenciamento participativo entre estas instituições e as diferentes formas organizacionais da sociedade civil. É também cada vez mais clara a importância fundamental do envolvimento das populações que habitam o interior e o entorno destas Unidades de Conservação para o sucesso de sua implantação e para a busca de alternativas de desenvolvimento local sustentável. Para contemplar esta nova concepção, foi estabelecida uma articulação entre o Instituto Ecoar para a Cidadania e as instituições locais visando a elaboração e implantação de um Programa de Gestão Participativa na FLONA de Capão Bonito – FCB. Este programa, em conjunto com a população do interior e do entorno da FLONA de Capão Bonito – FCB e os diversos agentes sociais locais, a partir de um processo inteiramente participativo, estará propondo ações que, para além de implantar um Conselho Consultivo, também contemplarão a sensibilização e mobilização das comunidades locais, a conservação ambiental, o fomento de projetos de intervenção e geração de trabalho e renda. Para tanto serão utilizadas estratégias e ferramentas educacionais e de comunicação sócia, como forma de garantir o desenvolvimento sustentável da região e a consolidação da FLONA Criada em 1944 pelo IBDF, a FCB tem suas atividades voltadas para extração de madeira, resina e projetos de incentivo de reflorestamento. É a primeira floresta nacional plantada no Brasil e é responsável pelo sustento de parte significante da população das cidades circunvizinhas, dentre os quais muitos produtores rurais que fazem da floresta o seu único meio de vida. O projeto desenvolverá, em conjunto com a comunidade, as seguintes atividades: seminários de planejamento participativo do programa e definição de metodologia de avaliação; implantação do Conselho Consultivo; reuniões temáticas; cursos de capacitação; elaboração e produção de materiais didáticos e de comunicação, bem como sua distribuição; constru-ção de um Plano de Sustentabilidade da Floresta Nacional de Capão Bonito.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Construindo Pilar do Futuro, uma ação participativa para construção da Agenda 21 em Pilar do Sul Proposta que pretende elaborar a Agenda 21 municipal. O município considerado chave para ser uma referência de sustentabilidade para a região de Sorocaba e fonte inspiradora para a elaboração das Agendas 21 dos municípios circunvizinhos, para a busca de soluções alternativas criativas e fáceis para a mudança do padrão de desenvolvimento da região. Para tanto, um amplo processo de educação para a sustentabilidade será deflagrado, tendo como fios condutores, a participação, a alfabetização ecológica, os princípios da educação socioambiental libertadora e crítica. A elaboração de um diagnóstico sócioambiental participativo, a mobilização da sociedade urbana e rural, a capacitação da população para a compreensão e busca de soluções dos principais problemas que a afligem, para sonhar com uma melhor qualidade de vida, o fortalecimento das instâncias de participação e a criação de mecanismos de monitoramento dialógico dos processos, o estabelecimento de mecanismos de participação permanentes que possam ser a arena da "concertação" de toda a região, são os objetivos, as metas, a utopia que vamos buscar... Os resultados mais esperados de um processo idealizado sob a ótica da participação, da disponibilização do conhecimento e da articulação em Rede resultado, são a autonomia e emancipação da população de Pilar do Sul e sua articulação em rede com os demais municípios da região.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Fomento à Cultura de Sustentabilidade no Centro de Pesquisas da Petrobras Fazer florescer a cultura de sustentabilidade no ambiente interno (força de trabalho, instalações, projetos, produtos) e no externo (comunidades vizinhas, parceiros, fornecedores, sociedade de um modo geral) de uma grande empresa é um dos grandes desafios da modernidade. A legislação ambiental cada vez mais exigente, a adoção de normas de padronização com forte teor ambiental (ISO 14000, OHSAS 18001, BS 8000 etc.), a sensibilização dos novos gestores empresarias, a pressão dos consumidores, dos investidores e da sociedade civil organizada vêm influir na busca de uma nova forma de gestão empresarial mais democrática e comprometida com a construção de uma sociedade mais justa, fraterna, digna e em sintonia com o ambiente. Deste desafio surgiu o projeto denominado 'Fomento à Cultura de Sustentabilidade', que está sendo realizado pelo Comitê de Responsabilidade Social e Ambiental, composto por colaboradores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de Mello – CENPES / Petrobras, em parceria com o Instituto Ecoar para a Cidadania O projeto teve início em outubro de 2004, e na fase piloto envolveu as áreas de Recursos Humanos, Comunicação Social, e Segurança, Meio Ambiente e Saúde, que realizam ações de responsabilidade social e ambiental junto à força de trabalho, aos colaboradores internos, e às comunidades vizinhas do CENPES, localizado na Ilha do Fundão, cidade do Rio de Janeiro.
Os procedimentos metodológicos adotados fundamentam-se na aplicação dos princípios e fundamentos da Teoria dos Sistemas Vivos à esfera social. Tendo como eixo condutor o pensamento sistêmico ou contextual.e as ações propostas estão alicerçadas em três eixos que se inter-relacionam: ‘Ecomapeamento’: instrumento de diagnóstico participativo que mapeia as relações existentes, ou não, nos diversos processos e projetos identificados; ‘Criação e Manutenção da Rede de Cidadania Ativa’: espaços de diálogo entre colaboradores do CENPES para o fomento e o gerenciamento da cultura de sustentabilidade; e ‘Disponibilização de repertório socioambiental’: construção de conhecimento por meio da disseminação de informações, discussão e reflexão, em diversos formatos. Tecendo Redes para a Conservação da Biodiversidade O Instituto Ecoar para a Cidadania em parceria com a Conservação Internacional executa o projeto “Tecendo Redes de Sustentabilidade”, que tem como objetivo contribuir para o fomento de uma cultura de sustentabilidade entre os parceiros da CI-Brasil que possibilite a transformação de cada corredor de biodiversidade e da instituição, em pólo irradiador de sustentabilidade. O Programa Conservação de Biodiversidade é uma estratégia da Conservação Internacional em parceria com instituições e comunidades locais. os corredores compreendem uma rede de parques, reservas e outras áreas de uso sustentável, que são gerenciadas de maneira integrada para garantir a sobrevivência do maior número possível de espécies de uma região, ao mesmo tempo em que permite o desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida das populações locais. Busca-se a disseminação da cultura de sustentabilidade através da troca de experiências, disponibilização de repertórios conceituais e metodológicos que abarquem a educação para a sustentabilidade, pensamento sistêmico, complexidade e trabalho em rede.
Iniciar a articulação da Rede de Educação Ambiental da CI-Brasil. As oficinas são ministradas a técnicos e lideranças que atuam nos seguintes Corredores:
Corredores Ecótonos Sul-Amazônicos
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Consórcio Social da Juventude O Instituto Ecoar para a Cidadania ganhou a licitação do Consórcio Social da Juventude, do Ministério do Trabalho/Cursinho da Poli, referente ao módulo ‘Saúde, Qualidade de vida e Meio Ambiente’. O objetivo do trabalho é capacitar 2000 jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos, a partir dos seguintes eixos temáticos: - meio ambiente, qualidade de vida e saúde; processo de urbanização, dinâmica da cidade e infra-estrutura; cidades sustentáveis; DST/AIDS e prevenção.
A metodologia deste projeto está centrada na educação para a sustentabilidade, e diretamente relacionada à necessidade da formação de novos valores e atitudes frente ao ambiente e à vida, e ao desenvolvimento de novas competências e habilidades na construção de comunidades humanas sustentáveis. Construção da Agenda 21 de Taiaçupeba Construir de forma participativa, horizontal e democrática a Agenda 21 do distrito de Taiaçupeba em Mogi das Cruzes é o principal objetivo deste projeto, em que o Instituto Ecoar para a Cidadania foi convidado a colaborar.
A população do referido distrito, por meio da Sociedade Amigos de Taiaçupeba (SAT) e o Instituto EcoFuturo, já vem se articulando em prol da elaboração participativa de um Plano de Desenvolvimento Local Sustentável.
O projeto, com duração de 4 meses, prevê a realização de diversas atividades nos finais de semana, em diferentes etapas, como: diagnostico socioambiental, oficinas, eventos, entre outros. MEIO AMBIENTE – Pensando o Presente e Construindo o Futuro Sensibilizar lideranças locais e colaboradores da Companhia Suzano Papel e Celulose, para as questões socioambientais mais urgentes, que resultem em ações concretas de melhorias destes segmentos é o escopo do projeto ‘MEIO AMBIENTE – Pensando o Presente e Construindo o Futuro’. O Instituto Ecoar para Cidadania foi contratado pela Cia Suzano Papel e Celulose, para atuar nas áreas situadas no entorno das unidades, localizadas em cinco municípios do estado de São Paulo: Suzano, Biritiba Mirim, Itapetininga, Mogi das Cruzes e São Paulo. Esta proposta mescla discussão conceitual com dinâmicas e atividades diversas em prol da construção de um plano de ação para a sustentabilidade socioambiental local. Pretende-se assim, que a comunidade perceba de forma mais apurada o ambiente em que vive, incentivando-a a diagnosticar seus problemas e estabelecer soluções de modo coletivo, propiciando a reflexão sobre o exercício da cidadania, buscando autonomia em suas ações e colaborando para a melhoria da qualidade de vida.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Oficinas de Capacitação Técnica para a Elaboração de Projetos Dirigida aos representantes dos Comitês de Bacia Hidrográfica O objetivo dessas oficinas é capacitar os representantes dos 21 comitês de bacia hidrográfica do Estado de São Paulo para a elaboração, administração e avaliação de projetos socioambientais que contribuam para o processo de gestão ambiental compartilhada. As oficinas ministradas pelo Instituto Ecoar abordam os seguintes temas: elaboração, administração e avaliação de projetos, saneamento ambiental e educação ambiental para a gestão.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi De Olho no Ambiente O objetivo do projeto, patrocinado pela Petrobras em diversos pontos do litoral brasileiro, foi informar e formar a população local e os turistas que visitam as praias escolhidas, sobre as questões dos relacionadas aos recursos hídricos e ao saneamento básico. No Estado de São Paulo o Instituto Ecoar para Cidadania foi a entidade escolhida para implementar o projeto "De Olho no Ambiente" nas areias dos municípios de Praia Grande e Caraguatatuba de 17 de janeiro a 15 de fevereiro de 2004, onde uma equipe de educadores ambientais realizou atividades de arte-educação, "educomunicação", oficinas de tambores, rádio, jornal, apresentando shows, espetáculos com grupos locais, etc. A filosofia do Projeto é a construção de uma consciência civil e ecológica, partindo para uma nova relação com o meio-ambiente. Trata-se, portanto, de estabelecer, como prioridade, a criatividade, os ideais e o desenvolvimento nos jovens e nas mulheres das comunidades mais afetadas pelo desenvolvimento econômico desigual e injusto que predomina em várias regiões do país.
Foram desenvolvidos vários tipos de programas e ações concretas, que contribuem para o tão almejado desenvolvimento ecologicamente sustentável, baseado nos princípios da Agenda 21. Paralelamente foi tecida a Rede de Olho No Ambiente que, durante todo o ano de 2004 aprofundará e expandirá os trabalhos, disponibilizando informações, capacitando lideranças e formando massa crítica para a séria e inadiável questão do uso dos recursos hídricos em nosso país.
Coordenação Geral: Miriam Duailibi Energia de um sonho - Petrobras 50 anos Esse projeto surge em função da comemoração dos 50 anos da Petrobras. Um dos eventos previstos é a realização de uma exposição itinerante - A Energia de um sonho, que percorrerá no espaço de um ano 11 capitais brasileiras. O objetivo da exposição, que está sendo realizada pela a BASE 7 - Projetos Culturais, será contar a trajetória histórica da empresa desde sua fundação em outubro de 1953, enfatizar a importância da energia no nosso cotidiano e mostrar o caminho que a Petrobras está trilhando para se transformar de uma empresa de petróleo em uma empresa de energia.
Como parte dessa comemoração, o Instituto ECOAR elaborou um Kit paradidático, que contém um Livro que, de forma compreensível a leigos, conta à história do uso e domínio da energia no Planeta, enfocando os impactos sócioambientais positivos e negativos de cada fonte energética utilizada ao longo dos séculos pela espécie humana. Esse Kit será apresentado, por meio de seminários e oficinas, a educadores e educadoras de todo Brasil a partir do mês de outubro, de forma simultânea à instalação da exposição nas capitais definidas. O objetivo destes encontros será estimular a visitação à exposição, disponibilizar informações sobre o tema, promover uma ampla discussão sobre as diversas fontes energéticas, seus prós e contras e proporcionar ferramentas para a realização das atividades com os alunos, de forma prazerosa e construtiva.
Coordenação: Miriam Duailibi Planejamento Participativo para Implantação, Operacionalização e Gestão Compartilhada do Parque Público da Lagoa de Carapicuíba A Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) é a entidade proponente deste projeto e tem como parceiros o Instituto Ecoar para Cidadania, responsável pela mobilização, sensibilização e desenvolvimento dos trabalhos junto à comunidade lindeira à Lagoa; e a ONG local SOS Lagoa de Carapicuíba que, a mais de dez anos, atua na região e defende a recuperação ambiental da Lagoa. A Lagoa de Carapicuíba compreende porções territoriais dos municípios de Carapicuíba e Barueri, no Oeste da Região Metropolitana de São Paulo. Está contida ao Norte pelo canal do Rio Tietê, ao Sul pela faixa de domínio da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM, à Oeste o ramal da Ferroban e rua Consolação e à Leste o Rodoanel Mário Covas. Na porção da Lagoa situada em Carapicuíba, até o limite com o município de Barueri, deverá ser implantado o Parque Público da Lagoa, conforme procedimentos adotados no processo de licenciamento ambiental para a ampliação da calha do Rio Tietê. Esta área corresponde ao aterramento da Lagoa com material inerte retirado da calha do Tietê.
O Plano Participativo de Implantação, Operacionalização e Gestão Compartilhada do Parque Público, tem como objetivos transformar a região em um centro de referências, em destaque: Formação de Agentes Comunitários Ambientais O objetivo deste projeto é a formação de agentes comunitários ambientais, capacitados para interagir junto às comunidades, de forma integral no que se refere à cidadania plena estimulando práticas voltadas para o desenvolvimento sustentável. Ao final do módulo I os participantes elaborarão projetos viáveis privilegiando a melhoria da qualidade de vida local e a geração de renda. São em media 800 jovens bolsistas do programa "Bolsa Trabalho e Renda" abrangendo todas as regiões do município, em um total de 16 turmas, com duração de 6 meses e que teve seu início em 28 de julho.
Coordenação: Miriam Duailibi Convivência e Parceria - Prêmio Top Social - ADVB - 2002 O projeto Convivência e Parceria, realizado em parceria com o Instituto Crescer para a Cidadania, nasceu de um grande desafio: garantir a integridade do duto Obati (oleoduto Barueri-Utinga) e a segurança da população que vive em seu entorno, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das comunidades que vivem em áreas de risco e densamente urbanizadas da região metropolitana de São Paulo. Os objetivos do Convivência e Parceria estão centrados no compromisso de envolvimento e sensibilização dos diversos atores sociais sobre os riscos significativos a que estão expostas as comunidades lindeiras e o ambiente natural, as condições de integridade dos dutos, da qualidade de vida e segurança do ambiente humano e os procedimentos de prevenção de acidentes por meio da adequada utilização da faixa dominial do Obati. Incluir a comunidade nos processos de gestão do espaço compartilhado e contribuir para a melhoria de sua qualidade de vida são os compromissos que a Petrobras, no exercício de sua responsabilidade sócioambiental, assumiu neste projeto. As ações e atividades do projeto visaram despertar o sentimento de pertencer, todos nós, à delicada, complexa e interativa teia da vida e estimular as comunidades a, por meio do exercício ativo de sua cidadania, caminhar rumo à sua autonomia e emancipação. A caracterização e Diagnóstico Sócioambiental dos 50 quilômetros das áreas lindeiras ao Obati deu início à implementação do Projeto Convivência e Parceria. Realizado de forma participativa, permitiu a definição dos " pedaços" do Obati mais apropriados para serem pólos de irradiação das ações de Educação Ambiental e Comunicação Social. Uma equipe de urbanistas, arquitetos e geógrafos somou-se à equipe de educadores ambientais do projeto e percorreu a faixa, identificando suas características, classificando os tipos de interferência, avaliando as áreas de maior e menor pressão, mapeando todos os de equipamentos pœblicos presentes e as entidades sociais e lideranças comunitárias. As obras prioritárias para garantir a integridade do duto, a segurança e o bem estar da População, mapeadas no Diagnóstico, apontaram para a necessidade de intervenção conjunta da Transpetro, de órgãos pœblicos e das diversas concessionárias de serviços pœblicos, assim como para o envolvimento e comprometimento das associações comunitárias locais e das entidades da sociedade civil que atuam na área. As articulações com os parceiros buscaram combinar e valorizar a execução das obras de manutenção do poliduto e de melhoria da faixa, parte das rotinas operacionais do sistema Petrobras/Transpetro, com as demandas formuladas pelas comunidades em cada pedaço. Ao mesmo tempo, essas articulações visaram estimular os parceiros a agravar benefícios às obras, atendendo demandas da população nos itens que se inserissem em sua esfera de atuação. As ações de Educação Ambiental e Comunicação Social que se seguiram fizeram florescer as condições para ao estabelecimento de parcerias entre a Petrobras, as comunidades, órgãos das administrações municipais, concessionárias de serviço, agentes comunitários, escolas e entidades da sociedade civil. Com a participação efetiva das comunidades, as obras de engenharia implementadas na faixa do Obati, vem promovendo uma grande mudança na paisagem urbana e na qualidade de vida dos moradores das regiões por onde passa. O programa de Educação Ambiental desenvolvido para o projeto, baseou-se nos conceitos de envolvimento, participação e pertencimento, na estratégia de realização de Oficinas de Futuro e Temáticas e na construção da Agenda 21 do Obati. Nas Oficinas de Futuro cada grupo de moradores aponta os problemas da região onde vive, construindo o seu " Muro de Lamentações" e com seus pares, simbolicamente explicita seus desejos de uma vida melhor plantando e cultivando a sua "árvore dos Sonhos" . As Oficinas Temáticas tem por objetivo capacitar, difundir conhecimentos específicos e instrumentalizar a população local para uma atuação comunitária e profissional mais qualificada. Os temas foram escolhidos pelos próprios participantes, que apontaram seus interesse, suas prioridades e desejo de aprendizagem. Foram realizadas oficinas temáticas sobre segurança, metabolismo urbano (lixo, água, saneamento), formação de redes, arte-educação (grafitagem, hip-hop, capoeira), geração de trabalho e renda, comunicação e difusão de informações (rádio e jornal ). Ao longo das oficinas e demais atividades do projeto, foi sendo desenhado um plano de ações para a melhoria de cada comunidade . este plano, apontando os problemas, as alternativas de soluções, os parceiros, prazos e responsáveis é o que chamamos de "Agenda 21 do Pedaço". Cada grupo fez a sua e a sistematização de todas essas idéias se deu em um grande seminário que reuniu 400 lideranças de todos os " pedaços" que juntos construíram a "Agenda 21 do Obati". O programa de Comunicação Social foi elaborado para difundir as regras de convivência e de usos compatíveis da faixa, assim como para estimular a participação e a articulação dos diversos atores para a implementação das ações necessárias para a melhoria da qualidade de vida local. Trabalhando os problemas sócioambientais de cada pedaço, o projeto proporcionou às Comunidades lindeiras o conhecimento do duto, a aprendizagem das normas básicas de segurança e estimulou fortemente a construção de uma Rede de Cidadania Ativa que contribua para a autonomia e emancipação dos grupos. Contando com uma equipe de 60 pessoas, entre coordenadores, gerentes, jornalistas, radialistas, Técnicos de campo e monitores locais, o projeto publicou, editou e veiculou: • Boletim do Pedaço - cinco diferentes edições semanais (um para cada sub-região, contendo entrevistas com moradores, reportagens sobre as atividades do projeto e divulgação dos assuntos de interesse das comunidades. • Obatinforma - jornal mensal contendo notícias sobre o andamento das obras, artigos sobre meio ambiente e cidadania, atividades do projeto e material instrucional. • Programa de rádio diário (Ciranda da Comunidade), veiculado na Rádio Nove de julho, com o objetivo de difundir informações sobre o projeto, divulgar normas de segurança do duto, difundir conceitos ambientais e integrar as comunidades lindeiras ao duto Obati • Vídeos institucionais, vídeos relatório sobre andamento de obras. • Vídeo Instrucional - "Quem sabe faz a hora" apresentando relatos de experiências de mobilização bem sucedidas das comunidades da área de abrangência do Obati • Folders, cartazetes, faixas e banners. • Agenda 21 do Pedaço • Agenda 21 do Obati • Banco de Imagens O projeto Convivência e Parceria envolveu, em suas ações e atividades, cerca de 10 000 Pessoas de forma direta e 50 000 de forma indireta . Entre as respostas mais evidentes das Comunidades ao projeto, destaca-se o surgimento e/ou fortalecimento de diversas associações e cooperativas. Nestas, os moradores mobilizados e capacitados, desenvolvem práticas comunitárias, contribuem para a resolução dos problemas de seu bairro e conservam as obras de melhoria realizadas. Os monitores locais, contratados pelo projeto para atuar no pedaço onde vivem e tem sua rede de relações, são exemplos efetivos da formação de agentes multiplicadores capazes de fomentar e facilitar uma vasta e forte Rede de Cidadania ativa, proposta pelo Convivência e Parceria. O enraizamento dos conceitos, a aprendizagem construída conjuntamente, a implementação da Agenda 21 construída participativamente, os vínculos afetivos estabelecidos, os espaços de locução estabelecidos, a gestão compartilhada do espaço, a manutenção de canais de comunicação democráticos e permanentes, e o comprometimento de todos os atores sociais, poderão garantir a sustentabilidade da Rede de Cidadania Ativa do Obati.
Coordenação: Jayme de Seta Filho ( Petrobras - SMS ) Míriam Duailibi ( Ecoar ), Dilermando Allan Filho ( Instituto Crescer ) Tecendo a Rede de Cidadania O projeto objetiva a estruturação e dinamização da Rede Brasileira de Educação Ambiental - REBEA, consolidando sua atuação em âmbito nacional por meio de atividades de comunicação social, difusão da cultura organizacional em rede e de apoio à organização de redes de educadores ambientais. O Instituto Ecoar para a Cidadania é a entidade proponente do projeto que tem como parceiros o WWF Brasil (Brasília-DF), a Fundação Universidade do Vale do Itajaí - Univali (Itajaí- SC), a Associação Projeto Lagoa Marapendi - Ecomarapendi (Rio de Janeiro - RJ) e o Serviço de Saneamento Ambiental de Santo André - Semasa (Santo André - SP). O financiamento é do Fundo Nacional de Meio Ambiente e o período de execução é de dezoito meses. Entre as metas estão a alimentação do Sistema Brasileiro de Informações sobre Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis - SIBEA , criado pelo Ministério de Meio Ambiente; a alimentação de site da Rede; a análise do estado da arte da Educação Ambiental no Brasil a partir dos diagnósticos realizados pelas redes financiadas pelo FNMA; a elaboração de um plano de sustentabilidade para a REBEA e sua organização institucional. O projeto prevê a realização de seminários, reuniões do corpo de facilitadores da Rede; apoio à criação de novas redes, capacitação de facilitadores, elaboração e distribuição de material institucional de divulgação.
Coordenação: Miriam Duailibi Cadernos de Educação Ambiental Parte das atividades do Programa Pantanal para Sempre, desenvolvido pelo WWF-Brasil nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, este material de Educação Ambiental produzido pelo Instituto Ecoar para Cidadania, contém um livro paradidático e um guia de atividades voltados para professores e professoras da região pantaneira. Subdivididos em dez eixos temáticos apontados como de grande relevância pelas comunidades locais, o Livro Paradidático aponta em cada tema as belezas e as tensões do Pantanal. Escrito em linguagem coloquial, apresenta conteœdos de reflexão, informações, dados, arte, poesias, prosa, " causos", entrevistas e relatos de experiências de Educação Ambiental bem sucedidas em seu objetivo de recuperação e conservação do bioma. Fartamente ilustrado, este material busca estimular a comunidade escolar, as organizações da sociedade civil e o poder pœblico na construção de novas formas de interpretar e interagir com a realidade, aprofundar os conhecimentos ambientais, além de procurar subsidiar a participação da comunidade pantaneira na formulação de políticas pœblicas locais que possam garantir a conservação do bioma pantaneiro. O Guia de Atividades apresenta mœltiplas formas didáticas e pesquisas para subsidiar os Professores e professoras na sala de aula. Concebido de forma a utilizar os saberes locais, o guia aponta formas de interatividade entre os alunos e alunas de uma escola entre si e com as outras escolas da região. Nele a comunidade escolar é estimulada a conhecer e valorizar seu ambiente natural, a perceber como a natureza funciona, a aprender fazendo e a compartilhar vivências e conhecimento.
Coordenação: Irineu Tamaio ( WWF-Brasil ) e Miriam Duailibi Avaliando a Educação Ambiental: materiais audiovisuais A idéia do projeto surge da compreensão da educação como uma forma de intervenção no mundo e como uma importante ferramenta na construção de sociedades sustentáveis. Este livro traça um perfil da produção e utilização dos materiais audiovisuais com temática Ambiental no país, e com base neles, formula diretrizes que possam contribuir para sua leitura crítica, sua produção e utilização, especialmente nas instâncias educacionais, seja, elas formais ou não formais. Esta publicação é uma continuidade da parceria com o Ministério do Meio ambiente, por meio do seu Fundo nacional, firmada em 1996 quando avaliamos materiais impressos. Estimulados pela repercussão deste trabalho que é, até hoje, considerado fonte de referência por educadores, educadoras e ambientalistas, estudante s e estudiosos de todo o país e atentos às grandes transformações que estão ocorrendo nas formas de aprendizagem, concebemos e apresentamos o segundo volume deste trabalho. Desta vez sobre materiais audiovisuais. Afinal, quantos e quais vídeos, CD-ROMs, sites da Internet e programas de televisão são produzidos e utilizados em todo o Brasil com o intuito de educar os seres humanos para sua relação com o ambiente? Que olhares trazem? Que estética reproduzem? Por quais conflitos passeiam? Serão eles capazes de contribuir para transformar nossa relação com o ambiente? De todo o Brasil chegaram-no materiais produzidos por organizações não Governamentais, instituições de governo, emissoras de televisão, produtoras de vídeo, Escolas, fundações e outros. O projeto desenvolveu-se em três fases: coleta de materiais, análise dos materiais e divulgação dos resultados. Para a coleta de materiais forma feitos contatos com 3000 instituições em todo o país, solicitando a doação ou indicação de vídeos, CD-ROMs e sites utilizados em seus programas de educação Ambiental. Os enfoques de análise seguiram a premissa da diversidade de pontos de vista e linguagens. Os autores dos diferentes capítulos da publicação iniciaram seu trabalho seguindo as diretrizes básicas dos princípios do "Tratado de educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global". A divulgação ocorreu de três formas distintas: seminário aberto; 2000 exemplares distribuídos gratuitamente a escolas, ONGs, bibliotecas, universidades, órgãos pœblicos produtoras de vídeo que trabalham com Educação Ambiental; página na Internet. Este trabalho contou com a contribuição de Eda T. de Oliveira Tassara, Marcos Sorrentino, Lœcia Santaella, Gregório Bacic, José Manuel Morán, Marcelo Tassara.
Coordenação Técnica: Raquel Trajber e Larissa Costa Avaliando a Educação Ambiental: materiais impressos A proposta desse projeto foi coletar materiais impressos de educação ambiental junto a diferentes segmentos como ONGs, Secretarias Estaduais e Municipais, Universidades, escolas, editoras e outros de todo o país e, através de uma equipe interdisciplinar e com a participação dos segmentos interessados, traçar um perfil da produção nacional de materiais escritos de EA. O material foi coletado e organizado em um banco de materiais informatizado, encartado na publicação que resultou do projeto. Foi realizado também um Seminário Nacional para debater os resultados junto aos diversos segmentos que trabalham com EA no país e iniciar o processo de discussão voltado para produção de novos materiais nesta área.
Coordenação Técnica: Raquel Trajber e Lœcia Helena Manzochi Montagem de Empreendimentos de Geração de Trabalho e Renda Para o Instituto Ecoar, não se pode falar de Educação Ambiental sem considerar primeiramente o aspecto da sobrevivência. Nos países emergentes ( ou em desenvolvimento ), onde o acesso à educação é restrito, especialmente para as camadas de baixa renda, o problema do desemprego e/ou do subemprego assume proporções catastróficas. Em um mundo onde qualidade, eficiência, eficácia, produtividade, são compreendidos como pilares de desenvolvimento, a mão de obra menos qualificada é condenada a lutar pela sobrevivência sem condições justas de competitividade. Para romper com este perverso círculo vicioso, em todo o Planeta multiplicam-se iniciativas que buscam construir um novo modelo de economia. Uma maneira de trabalhar, gerar renda, repensar o consumo, sem degradar o meio ambiente, respeitando a diversidade, construindo relações horizontalizadas e democráticas. Um novo cenário onde as palavras de ordem são solidariedade, cooperação, respeito, compreensão, construção, sustentabilidade. A mesma tecnologia que desemprega e exclui, nos ajuda a conhecer milhares de experiências exitosas, passíveis de multiplicação, empreendidas por homens e mulheres em busca de um novo modo de viver, produzir e ser feliz. Onde a economia passa a ter uma lógica de inclusão, de reconhecimento das habilidades de cada um e de cada uma, de aproveitamento dos talentos e da sabedoria que não vem só da educação formal mas do conhecimento que a vida proporciona. Para difundir esta uma nova maneira de pensar, produzir , gerar riquezas e de se relacionar o Instituto Ecoar promove sistematicamente cursos e seminários com comunidades de pequenos produtores e produtoras, associações e cooperativas, grupos de desempregados buscando capacitá-los para produzir sua própria fonte de trabalho e renda. Estimulando a criação, elaboração e implementação de projetos que compreendam as dimensões da sustentabilidade ecológica, social, cultural e pedagógica, estes cursos contemplam todos os passos necessários para a implantação do empreendimento, tais como, pesquisa de mercado, formação de custos, formatação jurídica, captação de recursos, gerenciamento, comercialização, trabalho em rede entre outros. A capacitação para a Geração de Trabalho e Renda está presente em todos os projetos do Ecoar, mas também tem sido realizada como um projeto complementar a projetos de instituições parceiras.
Coordenação: Míriam Duailibi Desafio Das águas - Fases 1 e 2: Formação de Lideranças em Desenvolvimento Local Sustentável Este projeto foi contratado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e teve por objetivo capacitar e mobilizar a sociedade civil para participação nos Sub-Comitês de Bacia da região metropolitana de São Paulo. O "Desafio das águas" foi desenvolvido por meio de reuniões, oficinas de futuro, oficinas temáticas, eventos e produção de materiais didáticos, entre eles a de um jogo, baseado em técnicas de RPG. Projeto teve por objetivo capacitar e qualificar a sociedade civil para participação em órgãos colegiados, instrumentalizando-a para a tomada de decisões e fortalecendo sua capacidade de intervenção em questões ligadas à gestão de recursos hídricos. Visou também estimular e apoiar a formação de redes de comunicação voltadas à proteção, recuperação e melhoria do meio ambiente e qualidade de vida das populações que vivem em centros urbanos, próximos às áreas de mananciais. O projeto teve início em 1998 e, dado sua relevância, teve sua continuidade aprovada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê em 99, contando portanto, com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
Coordenação: Míriam Duailibi e Larissa Barbosa Costa Billings Margem Verde Projeto financiado pelo fundo Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo / FEHIDRO visando a recuperação e conservação dos mananciais da Represa Billings. A Associação Ecoar Florestal, em parceria com entidades da região, Implementaram um viveiro de mudas, que aliado a um trabalho de educação ambiental nas escolas locais formou jovens educadores ambientais e distribuiu 30 000 mudas de essências nativas para o repovoamento vegetal das margens da represa, visando a melhoria da qualidade e quantidade das águas que a abastecem a Grande São Paulo.
Coordenação: João Carlos Seiki Nagamura e Marília Rodrigues Construindo a Agenda XXI do Jardim Branca Flor O Instituto Ecoar foi contratado pela Prefeitura do Município de Itapecerica da Serra - SP, para construir, em conjunto com a comunidade do Bairro Jardim Branca Flor, um programa de educação ambiental no bairro da periferia do município. Com o objetivo de capacitar a população e técnicos da Prefeitura para a participação qualificada e para a gestão do espaço, o projeto disponibilizou conteœdos ambientais e estabeleceu canais de comunicação entre a comunidade e o poder pœblico local. A população foi sensibilizada e envolvida para a participação no planejamento de ações voltadas à melhoria da qualidade do ambiente onde vivem. Por meio das Oficinas de Futuro, os grupos mobilizados construíram a Agenda 21 do bairro e foram capacitados para sua implementação.
Coordenação Técnica: Ricardo Novais Programa Educ-Ação Ambiental ( PROCAV II ) O Instituto Ecoar para a Cidadania, em consórcio com a Cógito Consultoria e Planejamento, ganhou uma concorrência pœblica junto à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo para realizar um programa de educação ambiental nas zonas norte e leste da cidade. O programa de Educ-Ação Ambiental foi baseado em um tripé: • Pesquisa-ação participativa pelas próprias comunidades ( e escolas da região ) para que possam reconhecer-se em sua referência com o meio ambiente, memória e qualidade de vida, bem como criar propostas de atuação na melhoria das suas condições sócioambientais. • Projetos de geração de renda, ambientalmente sustentáveis, visando estimular o aprendizado contínuo e o aperfeiçoamento do trabalho produtivo e reprodutivo das comunidades, bem como, adequar estes trabalhos a uma melhoria de qualidade de vida e do ambiente urbano. • Comunicação, envolvendo escolas, através de rede informatizada, de TV e rádio comunitários. Os conteœdos comunicados referiam-se à pesquisa participante, aos projetos de Geração de renda e ao monitoramento da qualidade ambiental da região pelas próprias escolas. Neste projeto o Instituto Ecoar tem a oportunidade de implementar pioneiramente, sua metodologia de trabalho com populações em áreas de risco. Cria a primeira " Agenda 21 do Pedaço" e dá início a programas de Geração de Trabalho e Renda e na formação de Redes. Apesar de ter sido interrompido pela Prefeitura de São Paulo prematuramente, devido a falta de recursos, o projeto transformou-se em um marco na historia da Educação Ambiental no Brasil. Tem sido objeto de vários estudos e análises acadêmicas. No momento a Faculdade de Saœde Pœblica da Universidade de São Paulo, com recursos da Fapesp, realiza em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do município um estudo sobre os impactos do projeto na vida das comunidades por ele abrangidas.
Coordenação: Marcos Sorrentino Cadernos do III e do IV Fórum de Educação Ambiental O objetivo desse projeto foi a publicação dos Anais do III Fórum de Educação Ambiental, realizado em agosto de 1994, na PUC-SP. Os anais foram publicados de duas formas: na íntegra em forma de banco de textos, cujos disquetes estão à disposição dos interessados; e através dos Cadernos dos Fóruns. Essas publicações resumem e reorganizam o conteœdo dos eventos em blocos temáticos e também, acrescenta aos cadernos, outras contribuições relativas aos temas abordados, enriquecendo o material. A proposta foi tornar o material mais ágil e acessível, facilitando sua utilização pelos participantes dos Fóruns e demais interessados. Tanto o conteœdo dos Cadernos quanto a íntegra dos anais estão disponíveis em rede eletrônica. O desenvolvimento desse projeto contou com a parceria da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais CECAE-USP.
Coordenação: Tânia Moreira Braga, Marcos Sorrentino |