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Ecoar e Rebea participam da reunião entre MMA e MEC em Brasília

21/05/2003

Com o objetivo de construir o Programa Nacional de Educação Ambiental, reuniram –se em Brasília em 14 de maio de 2003 representantes do ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação e alguns convidados especiais entre eles a Rede Brasileira de Educação Ambiental, REBEA, no ato representada por Miriam Duailibi, coordenadora do Ecoar.

Rubem Fonseca Filho, Secretario Executivo do MEC abriu o evento expondo a intenção do Ministério de dar uma nova dimensão à educação ambiental mas apontando a dificuldade de agregar novas responsabilidades à Secretaria Executiva, tendo em vista que esta secretaria tem uma bagagem enorme de responsabilidades mas deixou a cargo deste fórum a discussão as alternativas para resolver assunto.

Cláudio Langone, Secretario Executivo do MMA por sua vez, falou que o objetivo da reunião era o de construir uma cultura de integração que ultrapasse a lógica esquizofrênica atual. Neste sentido, falou da importância da consolidação da EA no MEC e a integração destes dois Ministérios para coordenar a política de Educação Ambiental do governo federal.


Marcos Sorrentino, Diretor de Educação Ambiental do MMA, lembrou a importância do papel das redes de EA, formadas há quinze anos e que agora mostram seu poder de articulação, mobilizando a opinião pública quando da extinção da Coordenadoria de Educação Ambiental no MEC.

“A Educação Ambiental deve estar inserida nos preceitos da Educação – que deve ser também ambiental por se buscar uma sustentabilidade sócioambiental, uma nova organização humana. Tem que estabelecer alguns conceitos básicos, algumas premissas para definir esta educação. A leitura do ambiente deve ser feita sob uma mudança de referência educativa, não simplesmente encaixar a Educação Ambiental no sistema de ensino, mas definir seus conceitos”, afirmou Eda Tassara, prof.dr. da USP e Conselheira do Instituto Ecoar, solicitando aos participantes uma maior preocupação conceitual sobre o que se está discutindo.

Miriam Duailibi, coordenadora do Ecoar, fez entrega ao secretário executivo do MEC o documento reivindicatório preparado pela Rede Brasileira de Educação Ambiental, REBEA e o abaixo assinado efetivado pela Rede Paulista de Educação Ambiental, REPEA, solicitando que ele os fizesse chegar às mãos do ministro.

Ressaltando que um programa interministerial de Educação Ambiental deve necessariamente contemplar a “ecologização do governo”, desde o gerenciamento da produção e disposição final dos resíduos, passando pela adequação dos prédios públicos e às exigências de critérios ambientais para a seleção de parceiros e fornecedores dos diversos órgãos do governo federal, Miriam Duailibi enfatizou ainda que um programa de governo deve ser construído para contemplar todos os setores da sociedade.e que a sociedade civil, neste caso, está muito à frente nas discussões da temática ambiental. “O governo precisa se adaptar a demanda qualificada do movimento ambientalista, estabelecer espaços de locução e democratizar as instâncias de decisão, além de buscar novas formas de organização interna, mais ágeis, modernas e adequadas a uma gestão integrada e integradora”, concluiu ela.

Marcel Burztyn do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília concordou plenamente com a intervenção da representante da REBEA, afirmando que a EA não deve ficar confinada numa caixa no organograma do Ministério. O governo como um todo deve estar ambientalizado e para isto, as pessoas devem ter uma missão evangelizadora para inserir esta dimensão nos programas e políticas do governo. No PPA do MEC estão incluídas ações para educação indígena, para combater à exclusão, para a questão do meio ambiente, etc – todos assuntos são importantes e por isso tem que ter um programa integrado de EA.

Por sugestão da representante da Rebea e do Ecoar, será proposto ao Ministro que o núcleo da Comissão que irá conduzir a discussão da criação de um programa conjunto de educação ambiental, fique diretamente ligada ao gabinete do Ministro Cristóvam.

Para conhecer o documento entregue ao Ministro, acesse www.rebea.org.br


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